O Sindicato dos Bancários do Ceará realizou nesta terça-feira, dia 29/10, manifestação no Centro de Fortaleza contra a onda de demissões, fechamento de agências e cobranças de metas abusivas no Itaú. A atividade fez parte de um Dia Nacional de Luta por melhores condições de trabalho no Itaú.
O banco, que completou recentemente 100 anos de existência, castiga seus funcionários e precariza o atendimento à população com uma prática de gestão totalmente contraditória: enquanto publiciza na TV uma imagem de banco do futuro, com o slogan “feito de futuro”, enquanto no presente reina nas agências o assédio moral, a cobrança abusiva de metas e a ameaça constante de demissão. O resultado disso é uma categoria trabalhando adoecida e uma população recebendo um atendimento precário, pois não há funcionários suficientes nas agências.
“Essa situação de precariedade, de assédio, cobrança de metas, terceirização, fechamento de agências, demissões é uma marca negativa de todos os bancos privados. Eu sou funcionário do Santander e lá a realidade é a mesma. Precisamos lutar por um ambiente de trabalho saudável para toda a categoria, com condições de trabalho melhores, para termos condições de atender a população de maneira digna”, afirmou Clécio Morse, diretor do Sindicato e funcionário do Santander.
“Nos últimos 12 meses, o Itaú fechou 1.785 postos de trabalho e 175 agências físicas, precarizando o atendimento e sobrecarregando os funcionários que ficam nas agências. Isso sem falar na terceirização, que já está impactando diversos setores do banco no país inteiro”, destacou o diretor do Sindicato e funcionário do Itaú, Alex Citó. “A nossa luta é por mais contratações, mais agências para atender a população e melhores condições de trabalho para a categoria, isso beneficia toda a sociedade e nós orientamos a população para que denuncie nos canais específicos, na ouvidoria do banco, no Banco Central, a situação precária que estão encontrando nas agências do Itaú”, concluiu.
Fonte: Bancários Ceará