Sindicato denuncia problemas estruturais nas agências da Caixa no Ceará

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O Sindicato dos Bancários do Ceará tem recebido denúncias e constatado, por meio de visitas realizadas tanto na capital quanto no interior do Estado, diversos problemas estruturais nas agências da Caixa Econômica Federal. As queixas mais recorrentes envolvem o mau funcionamento ou a total ausência de sistemas de ar-condicionado.

Em um estado de clima extremamente quente como o Ceará, é inaceitável que trabalhadores e a população sejam submetidos a ambientes fechados e insalubres. Sem ar-condicionado, as condições de trabalho tornam-se desumanas, prejudicando a saúde dos empregados e a qualidade do atendimento ao público.

Em um caso recente, o Sindicato precisou intervir e fechar temporariamente uma agência localizada no Centro de Fortaleza, onde a situação se tornou insustentável. Dirigentes sindicais realizaram triagem no atendimento para minimizar os impactos à população, demonstrando, na prática, o compromisso da entidade com o bem-estar de todos.

Após reunião com a Superintendência Regional de Fortaleza/Região Metropolitana, foi possível resolver a situação pontual dessa agência. No entanto, o problema persiste em diversas outras unidades pelo Estado. O Sindicato atribui a continuidade dessas falhas ao processo de sucateamento e enxugamento da Caixa durante o governo anterior, que, inclusive, aventou a possibilidade de privatização do banco — um patrimônio fundamental para a execução de políticas públicas voltadas às camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira.

“Vamos cobrar da Caixa agora uma solução definitiva para o que vem acontecendo no Estado como um todo. Temos visitado unidades sem qualquer condição de trabalho ou atendimento, que estão enfrentando ambientes insalubres, e não podemos permitir que essa situação continue”, afirma Túlio Menezes, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.

“A Caixa tem um papel estratégico no Brasil e não pode tratar seus trabalhadores e o povo cearense com descaso. O que estamos enfrentando é resultado direto de um projeto de desmonte, que ignorou a função pública do banco. Vamos seguir fiscalizando, denunciando e exigindo respeito com quem trabalha e com quem precisa ser atendido com dignidade”, destaca José Eduardo Rodrigues Marinho, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará.

Fonte: Bancários CE

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