Direção do Banco impõe reestruturação ao estilo Byron Queiroz

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A Direção do Banco do Nordeste do Brasil está adotando métodos bastante parecidos com os da ex-administração Byron Queiroz ao implementar reestruturação da Direção Geral e Centrais. Assim como na época do neoliberalismo, os superintendentes de cada área foram orientados pela alta cúpula da Instituição a reunir seus subordinados e simplesmente comunicar que, a partir desta semana, dezenas deles teriam que procurar para onde ir, pois não fariam mais parte de sua atual lotação.


É dessa forma cruel e desumana que chegam as denúncias ao Sindicato dos Bancários do Ceará, colocando em polvorosa todo um grupo de funcionários dispensados de suas funções. O SEEB/CE está tomando todas as providências para combater tais abusos. Articula-se com o parlamento para realizar audiências públicas denunciando os desmandos e reforça sua atuação na área jurídica, convocando a todos os prejudicados com perda ou rebaixamento de função e transferência arbitrária a ingressarem imediatamente com ação judicial pela manutenção de seus direitos.


Para o SEEB/CE, a atual estrutura do BNB é fruto de decisões dessa mesma Diretoria que hoje está provocando o desmonte, prejudicando, de início, dezenas de colegas na DIRGE,CENOP’S e CRO’S. Portanto, o mínimo que essa Diretoria – com membros questionados por diversos órgãos de fiscalização pela prática de irregularidades – deveria fazer era tratar com transparência e humanidade aqueles que integram o seu corpo funcional.


O Sindicato reivindica a imediata paralisação do processo de reestruturação vigente no BNB e se propõe a discutir com a Direção do Banco alternativas que possam viabilizar uma reorganização dos processos administrativos sem causar tanta celeuma. É inadmissível, pensa o Sindicato, que uma Empresa do porte e da importância do BNB repasse para cada funcionário a tarefa de ele próprio procurar um lugar para ficar. Isso é responsabilidade da administração da Instituição que está sendo questionada pelo SEEB/CE junto aos órgãos que fiscalizam e normatizam as relações de trabalho em nosso País.