19 de fevereiro é Dia de Luta contra reforma da Previdência

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Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, no dia 19 de fevereiro, data prevista para a reforma da Previdência entrar na pauta da Câmara dos Deputados, as Centrais Sindicais, seus sindicatos e militantes farão o “Dia Nacional de Luta”, com greves, paralisações, assembleias e atos públicos contra mais esse retrocesso.


Os atos começam nesta semana e prosseguirão até o dia em que a nova proposta da reforma seja retirada da pauta e engavetada. A luta será diária e, além das mobilizações de massa, as Centrais também farão audiências com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com quem preciso for para retirar da pauta da Câmara a reforma da Previdência.


Em reunião no dia 31/1, a CUT, CTB, CSB, Força Sindical, Nova Central, UGT e Intersindical decidiram iniciar imediatamente uma Jornada de Luta contra a Reforma da Previdência, que seguirá enquanto a nova proposta de reforma do governo continuar em tramitação na Câmara dos Deputados.


Em nota, as Centrais repudiaram a campanha enganosa do governo do ilegítimo e golpista Michel Temer, que usa programas da televisão aberta e outros meios para tentar convencer os mais de 85% da população, que são contra a reforma, segundo pesquisa CUT/VoxPopuli, de que acabar com o direito de milhões de brasileiros se aposentarem é bom para a população e para o Brasil.

 


Temer aumenta pressão


O ilegítimo presidente Temer endurece o discurso pela aprovação da reforma da Previdência e para votar a proposta do governo na Câmara, dia 19/2. O objetivo é acabar com a aposentadoria de milhões de brasileiros o quanto antes. Para chegar aos 308 votos necessários para aprovação na Casa, o presidente ilegítimo anunciou ter R$ 30 bilhões para comprar os deputados.


A proposta ataca diretamente a aposentadoria do trabalhador, pois aumenta a idade mínima – 65 anos homens e 62 anos mulheres – e também o tempo mínimo de contribuição, 25 anos. Somente os bancos ganham com a medida, porque, com a impossibilidade de se aposentar pelo INSS, os brasileiros deverão recorrer à previdência privada.


 



Vamos intensificar a contraofensiva para derrotar esse governo golpista.

Não à Reforma da Previdência!