1958: A taça do mundo é nossa!

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Para participar da Copa do Mundo de 1954, na Suíça, o Brasil disputou pela primeira vez uma eliminatória. A Seleção Brasileira, sob o comando do técnico Zezé Moreira, teve uma estréia tranqüila vencendo o México por 5 x 0.

No segundo jogo, três dias depois, o Brasil enfrentou seu adversário mais difícil. A nossa equipe começou perdendo, mas a Seleção conseguiu empatar o jogo que terminou em 1 x 1.

No terceiro jogo, pelas quartas-de-final, o Brasil jogou contra a Hungria, num jogo conhecido como a “Batalha de Berna”. Com sete minutos de jogo, a Hungria já vencia por 2 x 0. O Brasil foi aos poucos recobrando o equilíbrio emocional e conseguiu reduzir para 2 x 1. A Hungria aumentou para 3 x1 e o Brasil, em seguida, diminuiu para 3 x 2. O Brasil perseguiu o empate até os 42 minutos do segundo tempo, quando a Hungria marcou o quarto gol. O Brasil, então, terminou em 5º lugar.

Em 1958, na Suécia, o Brasil sagrou-se pela primeira vez campeão mundial, iniciando uma fase áurea do futebol brasileiro, a qual iria até a posse em definitivo do troféu “Jules Rimet”, em 1970. Já no primeiro jogo, o Brasil venceu a Áustria por 3 x 0.

Três dias depois da estréia, a Seleção empatou com a Inglaterra em 0 x 0. No terceiro jogo, contra a União Soviética, o Brasil começou bombardeando o gol adversário. Os dribles desconcertantes de Garrincha deixaram em polvorosa a defesa adversária. A vitória dos brasileiros por 2 x 0 credenciou o Brasil como um dos favoritos ao título.

Contra o País de Gales encontramos uma terrível retranca, mas aos 25 minutos, Pelé marcou o único gol da partida, levando o Brasil para as semi-finais.

O adversário na semi-final foi a França, que depois do Brasil era considerada a melhor equipe da competição. Mostrando sua superioridade, a Seleção Brasileira venceu o jogo por 5 x 2.

A final contra a Suécia acabou se transformando numa festa, pois o Brasil aplicou a maior goleada em final de Copa até então: 5 x 2, sagrando-se campeão do mundo. No campo, os jogadores se abraçavam, comemorando o título. A Seleção deu a volta olímpica sendo aplaudida pelos torcedores suecos. Em seguida, o capitão Hideraldo Luís Bellini levantou bem alto o troféu, gesto depois repetido mais quatro vezes pelos outros capitães da Seleção. As comemorações pelo título inédito estenderam-se por todo o País.