Sindicato pede esclarecimento sobre denúncias do PSO e cobra respeito ao bancário na implantação da plataforma

67

A implantação da PSO – plataforma de suporte operacional do Banco do Brasil, tem gerado inúmeras reclamações apresentadas pelos trabalhadores. O Sindicato dos Bancários do Ceará, em reunião na segunda-feira, dia 16/7, apresentou ao banco todos os problemas que vêm chegando ao conhecimento da entidade. “Exigimos respeito ao bancário e aos seus direitos, além de respeito ao cliente que merece bom atendimento”, disse o presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo Bezerra,durante reunião com representantes locais do BB.


No Ceará, a situação da implantação do PSO também trouxe uma série de problemas para clientes e, principalmente, para quem trabalha na área de atendimento. O Banco do Brasil diminuiu a quantidade de trabalhadores no caixa e precarizou o atendimento, gerando sobrecarga e quebrando algumas garantias que os trabalhadores desse setor tinham. Já chegaram várias denúncias ao Sindicato citando casos de funcionários que trocam de local de trabalho durante o expediente.


Durante a reunião com os funcionários responsáveis pelo PSO, Miguel Falcão, Valberto Almeida e Antonio Neto; os representantes do Sindicato, o presidente Carlos Eduardo Bezerra, e os diretores Gustavo Tabatinga, Léa Albuquerque, José Eduardo Marinho e Ricardo Dantas, exigiram que as dotações da PSO devem ser revistas e aumentadas. Enfatizaram que os caixas devem ser efetivos e ter todos os direitos inerentes à função respeitados, assim como o respeito as suas jornadas de trabalho. Os gerentes de serviço não podem executar serviço de caixa, como está sendo denunciado ao Sindicato.


Os representantes do BB afirmaram que estão fazendo ajustes na Plataforma, de maneira a não prejudicar os trabalhadores. No entanto, confirmaram que há realmente mudanças de agências por parte dos caixas, como parte da proposta da PSO, uma vez que todas as unidades do banco agora fazem parte de uma única plataforma. Se comprometeram, porém, a adequar as mudanças no sentido de minimizar os efeitos negativos.


Segundo Carlos Eduardo Bezerra, o Sindicato está de olho nos abusos e vai denunciar sempre que a prática for prejudicial aos bancários. Isto porque, segundo ele, a PSO tem superlotado as agências devido à precarização do atendimento e constrangido os bancários com mudanças de agências intempestivamente. “Vamos continuar orientando aos caixas que registrem tudo e repassem para o Sindicato porque nós vamos denunciar as práticas tanto à direção do BB, como em outros setores que podem rever o processo”, disse.


A Plataforma está instalada e atinge 61 subordinados, todos em Fortaleza, sendo 37 agências e 24 PABS.