Sindicato realiza ato para denunciar a Superintendência do BB no Ceará

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Diante da postura do Superintendente, que em reunião no dia 5/6, afirmou poder realizar descomissionamento por ato de gestão, desrespeitando assim o ACT 2011/2012, o Sindicato realizou ato de protesto na sede da Superintendência e nas agências do BB, no último dia 8/6, denunciando essa postura cada vez mais negativa. “Não podemos admitir que isso aconteça, pois se se alastrar pode virar moda em todo o banco. Não aceitamos essa imoralidade e o Sindicato está pronto para dar uma resposta com medidas, inclusive, políticas e jurídicas”, disse o presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo Bezerra.


O desrespeito do Banco do Brasil, no Ceará, ao Acordo Coletivo de Trabalho e a burla de uma conquista dos funcionários na Campanha 2011/2012, que proíbe a perda de função antes da 3ª (terceira) avaliação de desempenho negativa, foi o mote do ato de protesto do Sindicato. A Superintendência Estadual ameaçou de descomissionamento gerentes pelo não cumprimento de metas abusivas impostas pelo banco.


O ato foi momento de protestar, mobilizar os funcionários do BB e pedir apoio da sociedade, em defesa dos trabalhadores ameaçados de perderem suas comissões e protesto contra a atuação da Super e Gepes de não reconhecerem o acordo coletivo que protege os colegas de um ataque. “Esse ato é de mobilização dos colegas para que possam enfrentar esse momento, demonstrar nossa indignação e fazer o banco entender o equivoco que está cometendo”, completou o presidente do SEEB/CE.


Os dirigentes do Sindicato visitaram todas as unidades da Super/BB,mostrando aos bancários a postura do banco e informaram que vão ser tomadas ações políticas e jurídicas, contra essa burla do acordo coletivo do BB, com denúncias à direção geral do banco, em Brasília, e à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e ao Ministério Público do Trabalho.


José Eduardo Marinho, diretor do SEEB/CE, no ato repudiou essa política desumana do BB. “Isso é assédio moral, isso é um absurdo”, disse. Para o dirigente sindical, “o banco precisa ser provocado a mudar esta prática desumana de chantagear os funcionários com a perda de comissões até em casos como estes, como se a culpa fosse do bancário e esse ato foi só o começo”.