Banco do Brasil precisa ter postura negocial na CCP

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A postura do Banco do Brasil na CCP não colabora para superar os impasses. Criada para intermediar os conflitos entre os trabalhadores e o banco antes de uma possível ação na Justiça, a Comissão de Conciliação Prévia (CCP) é um espaço de negociação onde os bancários podem reivindicar seus direitos ao banco antes de ingressarem com ações trabalhistas.


O Sindicato e o BB negociaram a instalação da CCP em 2006 e vários funcionários já passaram pelas reuniões, muitos deles fechando com o banco acordos pelo pagamento de horas extras e desvio de função, entre outros.


Segundo a diretora do Sindicato dos Bancários do Ceará, Francisca Aires: “gostaríamos que o Banco do Brasil tivesse na Comissão de Conciliação Prévia uma postura mais negocial, o que não vem ocorrendo neste período de CCP. O BB, além de se limitar ao paradigma, nega proposta para funcionários que já se afastaram há menos de 2 anos, priorizando assim o público do PAA e PAQ, oriundos da reestruturação”.


Disse ainda Francisca Aires, que “para tentar negociar estas e outras questões com o Banco do Brasil, a Contraf-CUT agendou para o próximo dia 8 deste mês um encontro entre a direção do Banco e os Sindicatos, onde funcionam CCPs”.


Já foram finalizados na CCP, 267 conciliações e frustrações (sendo 224 conciliações e 43 frustrações), cujo montante negociado para os bancários do BB foi de R$ 8.454.457,00. Hoje, 350 novos requerimentos deram entrada na CCP.