Acordo Coletivo é assinado garantindo direitos e novas conquistas

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Foi assinado dia 31/8, pelo Comando Nacional dos Bancários, Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e a direção do banco, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil. Aprovado em assembleia dia 29/8, o acordo de dois anos prevê reajuste de 5% em 2018 – que corresponde à reposição da inflação (INPC do período ficou em 3,64%) mais aumento real de 1,31% – e inflação (INPC) mais ganho real de 1% em 2019, além da manutenção de todos os direitos para todos os funcionários.


A assinatura do acordo garantiu ainda alguns avanços, entre eles o almoço dos funcionários com jornada de 8h, que poderá ser reduzido para 30 minutos, de forma facultativa; seis meses para a compensação das horas extras com folgas, sendo um dia acumulado para um dia folgado, escolhido pelo funcionário e não mais pelo banco; um dia de luto para falecimento de padrastos e madrastas do funcionário; a manutenção das três avaliações para descomissionamento (que os banqueiros queria alterar, mas o Comando conseguiu manter); e o modelo mantido de PLR com o pagamento do primeiro semestre, assim como nos anos anteriores, logo após a assinatura do ACT. A PLR foi creditada no dia 6/9.


“Fazemos uma avaliação positiva dessa campanha porque ela garantiu aquilo que poderia vir a cair com a reforma trabalhista do governo golpista. Conseguimos manter várias cláusulas do ACT que o banco queria tirar, como as avaliações para descomissionamento e a PLR para pessoas em licença-maternidade e licença-saúde, além de garantir os direitos para todos”
Jannayna Lima, diretora do Sindicato dos Bancários do Ceará e funcionária do BB