Acordo possibilita priorizar reivindicações específicas

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Reunidos em assembleia dia 6/10, os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) aprovaram proposta apresentada pelo Banco que segue os mesmos reajustes propostos pela Fenaban, entre outros pontos da negociação específica dos funcionários do Banco. O BNB também vai seguir a anistia dos dias parados. Desde 2005, tentávamos reverter a lógica da compensação de horas da greve. Num cenário de arrocho salarial e de ajuste fiscal do governo Temer, a proposta de dois anos traz a certeza do ganho real em 2017 e a manutenção de todos os direitos já conquistados.


Cronograma de Pagamentos:


  • Diferenças salariais, vales e Abono: 14/10

     

  • Antecipação da PLR 2016: 28/10.

     

  • 13ª Cesta alimentação: 31/10 com reajuste de 15%.

     

  • Folha salarial de outubro de 2016 será creditada com o reajuste.



CONFIRA OS PRINCIPAIS PONTOS DO ACORDO ESPECÍFICO


Auxílio Material escolar (8%) R$ 310,88


Piso salarial: R$ 2.645,99


PLR 2016: Limitada a 25% do valor destinada à distribuição dos dividendos do exercício.


Módulo Fenaban: Distribuir até 9% do lucro líquido sem limitador da parcela individual, calculado proporcionalmente ao valor total a ser distribuído.


Módulo metas sociais: 3% do lucro líquido distribuído linearmente.


Assinatura de acordo aditivo do Ponto Eletrônico


Programa de Recomposição de Dívidas


Promoções: Ajuste no Ciclo de Promoções 2016 com retorno da vigência para 01 de janeiro de 2016, abrangendo 1.234 empregados que serão promovidos.


Eleição CAREF: Comissão paritária instalada para conduzir o processo para eleição. Calendário do processo eleitoral prevê término dos trabalhos até 20/12.



“O grande avanço dessa Campanha Salarial para o BNB foi a conquista do contrato de dois anos, pois podemos focar toda a nossa energia, toda nossa luta nas questões específicas, principalmente na questão da revisão do plano de cargos, revisão previdenciária e da isonomia. São questões que se arrastam há anos. Esse é o grande avanço, além da questão do abono das faltas, uma conquista política importantíssima, quebrando o paradigma de 13 anos da compensação das faltas pelos grevistas”
Tomaz de Aquino, diretor do Sindicato e coordenador nacional da CNFBNB