Anunciadas terceirização, demissões e aposentadorias forçadas

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O Sindicato dos Bancários do Ceará, em reunião com os funcionários do Banco do Brasil protestou nesta segunda-feira, dia 7/5, contra o pacote lançado pela direção do banco, que prevê aumento das terceirizações, demissões e aposentadorias forçadas de funcionários e fechamento de locais de trabalho. As propostas da diretoria do banco vão na contramão das diretrizes do governo federal de perseguir o crescimento econômico com distribuição de renda e acabar com a terceirização nas empresas públicas. Na Gerência de Logística houve manifestação e foi tirado um indicativo de greve.


No Ceará, as mudanças vão atingir principalmente a Gerel e os Nucacs. A Gerel terá o número de postos de trabalho reduzidos e passará a funcionar apenas como centro de logística e centro operacional. Com a redução nos postos de trabalho, muitos bancários serão transferidos para outras agências ou para outros Estados. Essas informações foram dadas pelo chefe geral da Gerel, Antônio Carlos, em reunião na segunda-feira, 7/5.


Os diretores do Sindicato estiveram presentes e questionaram a postura do banco em dar um prazo de apenas um mês para os funcionários da Gerel decidirem o que irão fazer. O Sindicato e alguns funcionários da Gerel tiraram comissões para discutir as conseqüências dessa reestruturação.

Em Brasília – A Comissão de Empresa do BB se reúne dia 8/5. Entre os temas em pauta estarão a terceirização, o projeto U.S.O. (que inclui terceirização dos serviços da Gerel, Nucac, URR etc), a centralização dos serviços de caixa (contrato com a empresa Cobra, que elimina o trabalho dos caixas executivos), o novo PCC/PCS, a jornada de seis horas para todos e a reclassificação de agências, entre outros.