Apoiado pela Contraf, Rafael Matos é eleito ao Conselho de Administração do BB

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O candidato Rafael Matos, apoiado pela Contraf-CUT e pela grande maioria dos sindicatos, foi eleito representante dos funcionários ao Conselho de Administração (Caref) do Banco do Brasil no segundo turno da eleição direta realizada entre os dias 24 e 28/6. Rafael obteve 21.081 votos contra 18.008 de Ronaldo Zeni. Os dois candidatos foram os mais votados no primeiro turno, ocorrido entre 3 e 7/6.


“O processo eleitoral terminou. Agora é hora de somar esforços de todo o funcionalismo e suas entidades de representação para nosso representante discutir o papel do Banco do Brasil em relação à sua atuação para a sociedade, bem como para cobrar mudanças em relação ao péssimo tratamento dados aos funcionários e às péssimas condições de trabalho”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.


O Conselho de Administração do BB é composto de sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários.


“A eleição é uma conquista das centrais sindicais, capitaneada pela CUT. É um avanço importante porque dará à representação dos trabalhadores o direito de participar da instância máxima do Banco do Brasil, onde são tomadas as decisões estratégicas, desde negócios, crédito, orçamento, investimentos e remuneração dos dirigentes, dentre outras questões”, acrescenta William Mendes.


“Agradeço a todos os que votaram e depositaram confiança em nosso trabalho. Agradeço também às entidades sindicais e aos militantes que se empenharam. Mas o meu principal agradecimento é o compromisso com a defesa dos interesses das trabalhadoras e trabalhadores do BB, expressos no programa discutido com os todos nesta campanha”, diz Rafael Matos.


“Das muitas reuniões e contatos que fiz durante as últimas semanas ficaram algumas certezas: as relações da direção do banco com os trabalhadores estão ruins e precisam mudar. Os funcionários não se sentem reconhecidos e nem devidamente valorizados. O papel social do banco foi relegado e precisa ser resgatado. É preciso trabalhar com muita transparência e em contato estreito com os funcionários. Vamos pensar e propor um modelo novo, diferente e alternativo ao atual. A gestão do BB deve valorizar mais as pessoas. Estas são as orientações que darei ao mandato de dois anos concedido pelos meus colegas. Estaremos próximos, dialogando e identificando as questões importantes desta comunidade de 115 mil trabalhadores”, acrescenta o futuro Caref.