Após pressão do Sindicato, CMF deve consolidar leis sobre segurança bancária

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Diante dos recentes casos de crimes cometidos em bancos de Fortaleza e da pressão que o Sindicato dos Bancários fez cobrando mais segurança, o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Acrísio Sena (PT), propôs na quinta-feira, 22/3, a realização de uma consolidação de leis sobre segurança bancária.


Nesta legislatura, a Câmara aprovou e a prefeita Luizianne Lins sancionou duas leis que tratam do assunto: uma, de autoria dos vereadores Marcus Teixeira e Vitor Valim (ambos do PMDB), determina que os bancos instalem biombos nos caixas para impedir a visão das transações realizadas; outra, elaborada por Plácido Filho (PDT), veta a entrada de pessoas usando chapéus, capacetes e outros itens que impeçam o reconhecimento dentro das agências.


Acrísio apresentou ainda minuta de projeto elaborada pelo Sindicato dos Bancários do Ceará propondo uma lei abrangente sobre procedimentos de segurança nos bancos. Segundo ele, este documento será estudado e debatido entre os vereadores para elaborar a consolidação. “Isso demonstra nossa preo-cupação com o cidadão e com seu direito de ir ao banco e fazer suas transações sem correr risco de vida”.


Outras leis que podem fazer parte da consolidação foram citadas pelos vereadores. Iraguassú Teixeira (PDT) citou lei de 1993 que determina a instalação de detectores de metais nos bancos e Walber Fé e Força (PTN) lembrou de lei de 1992 que estabelece a instalação de portas giratórias nas agências. Uma nova proposta, apresentada por Paulo Gomes (PMDB) visa criar lei que obrigue os bancos a instalar bloqueadores de sinal de celular.


“Através da pressão popular e da grande exposição do Sindicato na mídia, denunciando e cobrando a responsabilidade do legislativo municipal, conseguimos o reconhecimento daquela Casa para fazer tramitar nosso projeto, após entregá-lo em agosto de 2011. Agora, o Sindicato irá cobrar celeridade na aprovação. Não é mais aceitável que os bancos continuem retirando portas giratórias”, concluiu o diretor do Sindicato, Gustavo Tabatinga.