De acordo com o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT), Tomaz de Aquino, a proposta feita pela direção do BNB é inaceitável. “A proposta inicial do Sindicato gira em torno de R$ 342 milhões e o Banco nos apresenta uma proposta de R$ 46 milhões. É uma indecência e um desrespeito com quem construiu esse Banco”, afirmou.
Na avaliação da assessoria técnica do Sindicato, a proposta apresentada pelo Banco não tem sustentação. O Banco usou tabelas de dois anos antes da época da equiparação, e não revela justificativa para os valores destinados a cada beneficiário, levando a crer na ausência absoluta de critérios na elaboração dos cálculos pelo Banco.
Ao final, os beneficiários autorizaram o Sindicato a oficializar contraproposta ao Banco, no valor global de R$ 170 milhões, demonstrando interesse dos substituídos em manter o processo negocial, sem prejuízo da tramitação na Justiça e das ações de mobilização agendadas pelo Sindicato.