Assinado acordo de PCR e auxílio-educação

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A Contraf-CUT e o banco Itaú assinaram na sexta-feira, dia 14/9, o acordo coletivo que regulamenta o auxílio-educação e a PCR (Participação Complementar nos Resultados), duas recentes conquistas dos funcionários.


“O auxílio-educação e a PCR atende a antigas reivindicações dos bancários do Itaú e representam uma grande conquista para os trabalhadores”, comenta Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do Itaú.


O auxílio-educação vem sendo discutido com o banco deste o início do ano. Pela proposta final, serão distribuídas 1.400 bolsas-educação e elas custearão 50% da mensalidade, com teto de R$ 320,00. “Procuramos garantir o acesso à educação ao maior número possível de funcionários, sem critérios subjetivos. São aproximadamente sete mil funcionários que poderão se inscrever neste momento, mas vamos lutar para seja ampliado esse benefício”, destaca o membro da Comissão de Empresa do Itaú e diretor do Sindicato, Ribamar Pacheco.


De acordo com ele, as bolsas-educação serão distribuídas proporcionalmente pelas regiões do País e valem desde agosto, retroativo ao início do semestre. Para se candidatar às bolsas-educação é preciso ser funcionário não comissionado, com no mínimo 1 ano de banco e cursar a primeira graduação. Serão priorizados os menores salários e aqueles com mais tempo de casa. Todos os critérios e a operacionalização para se candidatar ao auxílio-educação serão divulgados nos próximos dias.

PCR – Depois de muita discussão, o banco aceitou pagar a PCR dentro dos princípios que a Contraf-CUT sempre defendeu: é linear (paga para todos os funcionários com o mesmo valor), sem metas individuais e não é compensável de nenhum programa de remuneração próprio da empresa e nem da PLR prevista na Convenção Coletiva da categoria. O banco também atendeu a outra reivindicação da Contraf e os bancários já receberam em agosto uma parte da PCR, equivalente a R$ 500,00. O valor a ser pago neste ano pode chegar a R$ 1.500,00, com a garantia de um pagamento mínimo no valor de R$ 730,00. A previsão é que a segunda parte ocorra junto com a segunda parcela da PLR, no início de 2008.