Assinado o acordo do PCR do BNB

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O acordo do Plano de Cargos e Remuneração (PCR) dos funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foi assinado na última sexta-feira, dia 14/7, na sede administrativa do Passaré.

O acordo foi aprovado pela grande maioria dos bancários do BNB em cerca de 80% das assembléias realizadas pelo País. O novo PCR foi negociado com o banco durante mais de dois anos e finalizado no início de junho. Na assembléia do Ceará, os bancários homologaram ainda o Acordo Coletivo de Trabalho 2005/2006.

A proposta do PCR não é a ideal, mas contém avanços significativos para os funcionários, tais como: promoção de 4% a cada dois anos por mérito e a cada três anos por tempo de serviço; enquadramento até quatro níveis antes do último para permitir promoções aos funcionários mais antigos; antecipação de uma promoção de 4% para os funcionários que não tiveram qualquer promoção de 1998 para cá. Além disso, já a partir de janeiro de 2007, o PCR vai contemplar um contingente razoável de funcionários que terão a primeira promoção por merecimento.

O novo PCR também garante a manutenção do salário base assegurando à Verba de Caráter Pessoal (VCP) todas as prerrogativas salariais, pois o VCP, assim como a Gratificação Mensal, constarão na carteira profissional e no acordo coletivo de trabalho. Já a partir do dia 21/7, o banco consignará os efeitos do novo plano, tais como o pagamento de diferenças retroativas a fevereiro de 2005, data da vigência do PCR.

O último Plano que vigorava no BNB foi desativado pela gestão Byron Queiroz, no governo FHC. Atualmente, os trabalhadores entram e saem do banco com o mesmo salário e no mesmo patamar. Para o coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários (CNFBNB), Tomaz de Aquino, o PCR do BNB, “apesar de não ser ideal deve amenizar, em parte, o arrocho salarial sofrido pelos bancários do BNB”, afirma.

Confira os sindicatos que aprovaram o acordo: Piauí; Campina Grande; Cariri; Sobral; Irecê (BA); Vitória da Conquista (BA); São Paulo; Paraíba; Maceió; Belo Horizonte; Ceará; Norte de Minas, Rio Grande do Norte e Brasília. A proposta foi rejeitada apenas pelos sindicatos da Bahia, Maranhão, Itabuna (BA) e Pernambuco.