No BNB, a idéia foi reunir os funcionários da agência para debater as reivindicações da categoria nas mesas geral e específica, ao tempo em que usufruíram de um “serf-service” sindical à base de frutas e sucos tropicais, frios, pães e patês. A ocasião serviu também para dialogar com a sociedade sobre o papel social dos bancos estatais, ainda longe do atendimento que a população necessita.
Os diretores do Sindicato explicaram para os bancários que os banqueiros, apesar de terem mantido lucros bilionários, querem pagar PLR menor do que no ano passado e que, no caso do BNB, o lucro já garante pagar PLR igual aos demais bancos. “Se os banqueiros insistirem nessa proposta de PLR reduzida e índice sem aumento real, os bancários irão à greve”, disse Marcos Vandaí, representante da Contraf-CUT.
“O protesto é uma preparação à paralisação de 24 horas do dia 30 e uma reposta aos banqueiros que estão empurrando os bancários da mesa de negociação para a greve”, completou.
Tomaz de Aquino, coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, lembrou a questão da isonomia e a luta que o Sindicato faz para o retorno dos anuênios e pela solução de outras pendências, como a licença prêmio. “A presença dos bancários do BNB neste ato é um sinal positivo de que todos estão engajados na campanha. As negociações não avançam e após seis rodadas de negociações, os banqueiros disseram “não” pra todas as propostas até agora apresentadas pelo Comando. Nossa luta é por melhores condições de vida para os trabalhadores e para os clientes”, completou.