
No último dia 6/4, o presidente do Banco divulgou nota ao funcionalismo comprometendo-se a pagar adicional de 2% da PLR, distribuído linearmente, conforme prevê a Convenção Coletiva dos Bancários. A decisão só veio após muitas manifestações e mobilizações realizadas nas principais agências do BNB e na Direção Geral, inclusive com a perspectiva de deflagração de greve, que foi suspensa somente após o compromisso da Presidência do Banco em honrar com distribuição do adicional. Entretanto, no dia 23/4, quando deveria ser feito o pagamento ao corpo funcional, o compromisso não foi cumprido sob a alegação de que o DEST não havia autorizado a distribuição. “O que nós estamos presenciando é um completo desrespeito e mostra que essa direção do Banco não tem coragem para cumprir o que assumiu publicamente e sempre põe a culpa do que nos é negado no DEST”, disse Tomaz de Aquino, coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB).
Tomaz enfatizou que caso o Banco insista no descumprimento da Convenção Coletiva dos Bancários, o Sindicato continuará as mobilizações e retomará a discussão sobre greve. “O BNB terá que honrar seu compromisso porque senão iremos acionar a Justiça. O Sindicato não vai deixar isso barato de forma nenhuma”, afirmou o dirigente.
Tomaz relatou ainda alguns casos de inoperância clara da atual gestão do BNB, como no caso da agência de Cascavel que, mesmo aprovada há cinco anos e o Banco pagando o aluguel do local, encontra-se com a obra embargada. Ele citou também o caso da agência Centro que deve sair da Praça Murilo Borges, mas o prédio onde deveria funcionar também está com a reforma a passo de tartaruga. (matéria abaixo)
“Antes da campanha salarial estivemos com a presidência do Banco, para a entrega da pauta dos funcionários, e o presidente nos garantiu que tudo seria feito da melhor forma possível para resolver as reivindicações do funcionalismo, mas agora, diante da insatisfação do seu quadro de pessoal, ele se esconde e não nos dá nenhuma justificativa pelo não cumprimento do compromisso assumido por ele”, criticou o presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra.
Uma nova assembleia será convocada pelo Sindicato para debater os encaminhamentos da questão e a entidade deve intensificar a mobilização dos funcionários com manifestações nas unidades do BNB, interna e externamente.