Atos no Bradesco e Unibanco marcam dia nacional de luta

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Atos contra as políticas dos bancos privados marcaram a quarta-feira, 11/7, em Fortaleza. Diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) reivindicaram melhores condições de trabalho para os empregados do setor, além de melhores remunerações. As manifestações aconteceram em frente ao Bradesco e ao Unibanco, ambos situados na rua Barão do Rio Branco, no Centro da Capital cearense.


O diretor do SEEB/CE e funcionário do Bradesco, Gabriel Motta, falou dos problemas que atingem os bancários do Bradesco, tais como demissão sem justa causa, insegurança no banco e deficiência no Bradesco Saúde. Gabriel citou também a questão das financeiras, que além de precarizar as relações de trabalho, oferecem empréstimos com juros altíssimos.


“Essas empresas oferecem empréstimo fácil, dinheiro fácil. O que eles não dizem é que é difícil sair disso. Eles não dizem o quanto é difícil pagar o empréstimo”, concluiu Gabriel.


Já o diretor do SEEB/CE e vice-presidente da Fetec/NE, Ribamar Pacheco, ressaltou que o Bradesco é um dos campeões em assédio moral. Ele afirmou ainda que muitos funcionários do banco apresentam problemas psicológicos por causa da pressão que sofrem nas agências. Durante o ato, um cliente que saía do banco desabafou: “Se eles fazem isso com os colegas, imagine o que eles fazem com os clientes”.

Unibanco – O ato no Unibanco foi marcado por denúncias de péssimas condições de trabalho. Segundo o diretor do SEEB/CE e funcionário do Unibanco, Alex Citó, o Unibanco é tão ruim que “nem parece banco”, parafraseando a campanha publicitária do banco, que tenta mostrar a imagem do Unibanco como o “banco amigo”. O objetivo principal da manifestação foi intensificar a luta pela valorização dos funcionários do Unibanco.