À audiência estiveram presentes diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará, representante da CUT, autoridades locais, parlamentares, representantes da Secretária de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, do Comando da Polícia Militar, Ministério Público e Clero. Todos foram unânimes em afirmar que é preciso melhorar a segurança pública no município, principalmente em torno dos bancos e dos acessos aos distritos, locais mais visados pelos assaltantes nos últimos meses.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Saraiva é importante unir forças para combater a falta de segurança, por isso sugeriu e foi aceito, que fosse criada uma comissão com representantes de toda a sociedade, e pedir uma audiência com o Governador do Estado para expor essa situação de medo no interior cearense e pedir providências. “Temos que ter união nessa hora e o Sindicato dos Bancários do Ceará está disposto a assumir essa Comissão, que irá negociar com todos os segmentos necessários para trazer novamente segurança para nosso Estado”, disse Marcos Saraiva.
Mais reforço – Na audiência, os representantes da Polícia Civil e Militar anunciaram mais esforços para melhorar a segurança na região, o reforço de contingente com a criação do pelotão militar em Aracoiaba, com mais 20 homens e blitz itinerantes do destacamento sediado em Baturité. O representante da Secretaria de Segurança destacou que serão criadas novas delegacias no interior e que o Ronda do Quarteirão, que foi bem aceito pela população de Fortaleza, poderá ser estendido à região, ainda este ano.
Todas as sugestões constarão de um documento que será encaminhado ao Governador do Estado, ao Secretário de Segurança Pública, ao Comandante da Polícia Militar e à Assembléia Legislativa. Também será incluso no documento pedido aos bancos para a instalação de circuito de TV e aumento da vigilância nas agências e no seu entorno, conforme sugerido na reunião.
“É nesse clima de insegurança que vivem muitas cidades do interior. Precisamos nos preparar e unir forças para enfrentar essa situação”, afirmou Telmo Nunes, diretor do Sindicato dos Bancários, funcionário do Bradesco.