Na dinâmica inicial, as participantes se apresentaram e falaram de músicas importantes em suas vidas. Entre as letras citadas, canções que faziam referência a questões de gênero e de raça ajudaram na reflexão. “Há uma música que sempre me deixou revoltada, a que fala que a mulher é o sexo frágil”, comentou uma das presentes. Outras preferiram citar temas religiosos e românticos. “Sempre que eu chegava das viagens gostava de cantar para o meu amado: “Estou de volta para o meu aconchego”, confessou a diretora do SEEB/CE, Carmen Araújo.
Após esse momento, a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Arlene Montanari, fez uma palestra mostrando os passos percorridos até se chegar ao projeto de mapeamento da diversidade nos bancos. Ela ressaltou, ainda, a importância dos bancários responderem até o dia 24/5 o questionário disponibilizado pela Febraban no site www.febraban-diversidade.org.br.
Sobre a ocupação de postos de trabalho nos bancos, Arlene comentou que há um equilíbrio entre homens e mulheres. No entanto, “quanto maior é o cargo, menor é a participação feminina”. Segundo ela, “apesar das mulheres terem escolaridade maior do que a dos homens, elas ocupam cargos menos importantes”. Já Deise Recoaro falou da necessidade de se discutir relações de gênero na atualidade.