Após o fechamento da campanha de 2005, os funcionários do BB conseguiram que o banco se comprometesse, no acordo aditivo, em apresentar soluções de reestruturação da Cassi. Mas a instituição atrasou por meses a sua proposta.
Desde sua apresentação no 1º semestre, o Sindicato vem discutindo com os bancários, seja por meio de informativos aos delegados sindicais ou em reuniões nos locais de trabalho.
Após a terceira rodada de negociações com o BB, em que a discussão sobre a Cassi chegou a um impasse. Para a Contraf-CUT era imprescindível que o banco cumprisse o estatuto e pagar 1,5 vez o que o pós-98 contribui (4,5%) e também fazer o pagamento daquilo que deve para a Cassi – cerca de 400 milhões (conforme deliberação do Congresso dos funcionários do BB de 2006).
O banco não queria abrir mão do debate da implantação da co-participação nos exames que não fossem de internação. A Comissão de Empresa voltou para suas bases para discutir alternativas com os bancários.
Foi debatido o fator moderador, no entanto, o movimento sindical apresentou as exceções fundamentais para não prejudicar aos associados, conforme meses de reuniões e sugestões.
Numa postura incompreensível, o BB voltou atrás. Não nos resta outra alternativa que não seja mobilizar todo o funcionalismo da ativa e aposentados, mais entidades representativas para pressionar o BB a fazer uma proposta melhor.