BANCÁRIOS COBRAM RESPEITO AOS EMPREGADOS E FIM DE REESTRUTURAÇÃO

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A Contraf-CUT entrou em contato com a Caixa Econômica Federal, dia 3/12, reivindicando uma reunião para esclarecer e debater sobre informações de uma possível reestruturação do banco, com poder para afetar as condições de trabalho dos empregados do banco.


Sem informar os representantes dos empregados, houve uma reunião da Vidan (Vice-presidência de Distribuição, Atendimento e Negócios) para debater a restruturação da rede de varejo, com realocação das carteiras de clientes, a criação de um novo cargo de gerente e a extinção do cargo de tesoureiro.


Em contato por telefone, a direção do banco não confirmou as mudanças, alegando que se tratava apenas de um teste para ver a opinião dos empregados e que nenhuma alteração foi votada ainda. O banco também se negou a cumprir a agenda de reuniões bimestrais, pedindo que a reunião fosse marcada apenas para o dia 15/1.


Em junho de 2016, a direção da Caixa optou em desmontar a carreira de caixa, criando o caixa minuto e na prática tem parado de efetivar tesoureiros. Além de prejudicar os empregados, isso prejudicou a população que sofre com os efeitos decorrentes da sobrecarga de trabalho e da consequente perda de qualidade do atendimento. A população precisa, por vezes, ter que utilizar os serviços dos correspondentes bancários.


A impressão que dá aos representantes dos empregados é que está tudo pronto para ser implementado. Isso gera sobrecarga e tensão nos funcionários, que ficam sujeitos a erros.


“O compromisso acordado é de haver reuniões a cada dois meses e a última foi realizada em outubro. Além disso, consta em nosso acordo coletivo que, em caso de reorganização da rede, é preciso haver reunião com a representação dos empregados. É preciso que estejamos cada vez mais mobilizados para juntos impedirmos mais essa tentativa de desmonte da Caixa”
Marcos Saraiva, diretor do Sindicato e da Fenae