Ao contrário do que a direção da empresa vem afirmando durante as negociações específicas – que não haverá perdas para os empregados envolvidos, que haverá lugar para todos, que as estruturas absorverão os trabalhadores, que as funções a serem criadas contemplarão a demanda –, a Caixa informa que as funções não serão garantidas no processo.
Também na contramão do que vem acontecendo nas unidades desde o anúncio da reestruturação – relatos dão conta de que muitos empregados estão sendo transferidos sem qualquer critério –, a Caixa informou que os problemas de lotação serão resolvidos pelas Gipes, observando-se as necessidades dos trabalhadores (lotação, locomoção, conciliação de horários etc.).
FALTA DE TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÃO – A maior reclamação dos empregados gira em torno da falta de informação sobre as mudanças propostas pela Caixa, por parte da própria empresa. Nem mesmo os gestores das unidades sabem dizer o que acontecerá com cada trabalhador subordinado a eles.
A única informação “menos abstrata” dada pela Caixa é a de que existe um comitê gestor – formado por superintendentes nacionais de gestão de pessoas, de desenvolvimento empresarial, de logística e de tecnologia – para tratar a implantação da reestruturação em todas as suas nuances.
PROPOSTAS – A Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e as entidades representativas dos trabalhadores farão ações com o objetivo de mobilizar os trabalhadores na luta por seus direitos; unificação da luta pelo Plano de Cargos Comissionados (PCC), pela jornada de seis horas – sem redução de salários; – e pela isonomia entre os empregados.