Bancários de CEF e BB também negociam esta semana

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O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza a primeira rodada de negociação específica com a Caixa Econômica Federal, em Brasília, no dia 21 de agosto (quinta-feira), às 10h. Os primeiros temas a serem debatidos com o banco são Saúde Caixa e Saúde do Trabalhador. As pautas específicas dos funcionários da CEF e BB foram entregues no último dia 11/8, em São Paulo.


Já no próximo dia 22 (sexta-feira), às 10h, acontece com o Banco do Brasil a primeira rodada de negociação específica da Campanha Nacional dos Bancários 2014, em Brasília. Estarão em discussão também as demandas sobre saúde e condições de trabalho.


Lucro – Em tempo, BB e CEF já anunciaram seus lucros no primeiro semestre deste ano. O Banco do Brasil lucrou R$ 5,506 bilhões no período, mas fechou 2.173 postos de trabalho nos últimos 12 meses (queda de 1,9%). Enquanto isso, a CEF apresentou lucro de R$ 3,4 bilhões no primeiro semestre de 2014, um crescimento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado e de 24,4% na comparação com o primeiro trimestre. O número de empregados da Caixa chegou a 99.775, o que corresponde a uma alta de 4,3%. Entretanto, no mesmo período, o número de agências cresceu 8,4%, segundo análise do balanço feita pela Subseção do Dieese na Contraf-CUT, o que reforça a luta por mais contratações.


Banco do Brasil – Entre as principais reivindicações dos funcionários do BB, destacam-se a intensificação da luta pelo PCR, melhorias no Piso Salarial e Plano de Funções, por mais contratações e por melhores condições de trabalho, sem assédio moral.


Caixa – As principais reivindicações específicas dos empregados da Caixa são: combate ao assédio moral e sexual, fim do voto de Minerva na Funcef, incorporação imediata do REB ao Novo Plano, extensão do Saúde Caixa para aposentados por PADVs, mais empregados por setor, jornada de seis horas para todas as funções sem redução de salário, registro do ponto para todos os empregados, isonomia para admitidos a partir de 1998, fim do programa Gestão de Desempenho de Pessoas, pagamento das horas extras trabalhadas,  isonomia para admitidos a partir de 1998 e Vale-Cultura para todos os empregados.