Bancários debatem estratégias contra violência nas agências

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Aconteceu na terça-feira (22/8), em São Paulo, o 1º Seminário de Segurança Bancária da Contraf-CUT. O evento abordou as mudanças na Lei de Segurança Privada, Inovações Tecnológicas na Segurança Bancária, Organização dos Trabalhadores contra a violência e como os vigilantes e bancários enfrentam as situações de medo nas agências. O diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, José Eduardo Marinho, representou a entidade no evento.


De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, esse seminário visa disseminar os debates sobre segurança bancária entre as federações e sindicatos, para que seja possível diminuir os casos de violência contra a categoria. “Não queremos violência e riscos no nosso trabalho. Os ataques a bancos, principalmente os que colocam em risco a vida humana e que nos amedrontam, tem que ser evitados”, disse o presidente da Contraf-CUT, que ressaltou que o seminário discutiu os ataques e a estratégia para impedir ou minimizar os danos físicos e psicológicos.


Mesmo com a preocupação em aprimorar os cuidados com a segurança, ainda há muita dificuldade em mensurar os casos de violência nas agências. “Essa cultura de segurança precisa ser repassada às entidades. Não temos estatísticas precisas de ataques aos bancos porque nem todos os sindicatos fazem esse acompanhamento”, afirmou Gustavo Tabatinga, coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da Contraf-CUT.


A implantação de portas de segurança com recuo antes do autoatendimento, câmeras de monitoramento em tempo real, vidro blindado nas faixadas, aberturas das agências feitas pelas agências de segurança, biombos entre filas e caixas estão entre as propostas do advogado Gutemberg Oliveira para a melhoria da segurança bancária.


“Esperamos poder levar o conteúdo discutido aqui para diversas entidades, fazer encontros regionais e com a ajuda dos sindicatos e federações fazer com que os bancários tenham acesso a uma cultura de segurança, que auxilie a enfrentar o medo e a reduzir os ataques”
José Eduardo Marinho, diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará