Bancários do BB e da Caixa se mobilizam contra destruição dos planos de saúde

80


O governo Temer segue avançando na destruição dos direitos e conquistas dos trabalhadores. Já rasgou a Legislação Trabalhista, impôs a terceirização irrestrita e trata como letra morta normativos, contratos de trabalho e acordos coletivos nas estatais.


No Banco do Brasil e na Caixa as baterias estão voltadas para os planos de saúde (Cassi e Saúde Caixa) e visam a completa extinção do modelo de autogestão em saúde, medida que resultará, logo adiante, em desmantelamento dos próprios planos e, consequentemente, em fim da assistência. O que seria, aliás, um cenário adequado a uma empresa privatizada.


OFENSIVA DO GOVERNO – A ofensiva do governo foi determinada por resolução da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) nº 23, de 18 de janeiro de 2018. A resolução proíbe, entre outras coisas, custeio maior da empresa do que o dos funcionários e autogestão por RH (caso do Saúde Caixa), limita investimento na saúde dos trabalhadores, estabelece o mínimo de 20 mil funcionários assistidos pelo plano e determina a cobrança por dependente e o fim do custeio para a fase pós laboral. Os novos trabalhadores das empresas públicas poderão ser forçados a procurar planos de saúde privados.


“Temos que dar resposta a mais esse ataque do governo Temer. É preciso organização e forte mobilização para reagirmos à altura do ataque. Nós, do BB e da Caixa, temos plena consciência do enorme prejuízo que representa a destruição dos nossos planos de saúde. Por isso, vamos à luta!”
José Eduardo Marinho, diretor do SEEB/CE