Terminou sem avanços a rodada de negociações entre a Contraf-CUT e o Banco do Brasil, realizada no dia 7/12. Mais uma vez, o BB não apresentou proposta para melhorar a situação da Cassi e nem respondeu às reivindicações dos associados para a melhoria de benefícios na Previ.
Diante do impasse, os bancários estão organizando uma série de protestos e já falam até em deflagrar uma greve nacional no BB a partir de março/2007, caso as negociações não avancem até lá. Na próxima semana, a Comissão de Empresa vai se reunir para organizar uma Jornada de Lutas.
Os funcionários reivindicam uma proposta satisfatória para a Cassi, Previ, isonomia e por novos PCS e PCC. No próximo dia 18/12 haverá uma reunião estendida para tratar de Cassi e Previ.
Cassi – Diante da gravidade da situação apresentada no Plano de Associados, a Comissão de Empresa cobrou do BB a apresentação imediata de sua proposta para solução do desequilíbrio financeiro da Caixa de Assistência. As negociações sobre a situação da Cassi se estendem por mais de um ano, o que vem agravando o déficit financeiro da entidade.
Previ – Há cerca de um ano, os Conselheiros e Diretores eleitos da Previ apresentaram propostas ao banco para que o superávit do Plano 1 fosse revertido em melhoria de benefícios aos associados. Passado todo esse tempo, o BB continua sem respostas para os trabalhadores.
Outras pendências – A Contraf-CUT cobrou o imediato cumprimento da cláusula 6ª do Aditivo do BB, que garante o pagamento de 55% do E-1 como piso de comissão. A cláusula não está sendo aplicada para os comissionados com jornada de 6 horas.
Outra questão discutida na mesa de negociação foi o assédio moral. A Contraf-CUT cobrou uma ação mais objetiva no combate ao problema, já que as denúncias recebidas pelos sindicatos revelam um verdadeiro surto de assédio moral dentro da empresa.