Bancários e vigilantes negociam com Febraban

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A Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV) negociaram com a Febraban vários temas de segurança, principalmente transporte de valores, durante a terceira mediação realizada na terça-feira, dia 13/4, pelo procurador-geral do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT), Otávio Brito Lopes, em Brasília. A primeira reunião havia ocorrido no dia 13/10/09 e a segunda, no dia 9/11. Houve avanços e nova rodada foi marcada para o próximo dia 12/5.


Durante essa mediação, bancários e vigilantes cobraram o fim da contagem e do manuseio do dinheiro nos procedimentos de abastecimento de caixas eletrônicos. A Febraban informou que os bancos cumpriram, em março, o prazo que havia sido estabelecido para acabar com a contagem de dinheiro pelos vigilantes.

CARROS-FORTES – Os bancários e vigilantes reafirmaram o perigo e o risco que cercam as operações de embarque e desembarque dos carros-fortes, propondo medidas seguras para o estacionamento dos veículos blindados e a circulação dos malotes de numerário. A Febraban respondeu que estão em andamento estudos e adaptações nas agências para facilitar as operações de abastecimento e recolhimento de dinheiro nos bancos. Os trabalhadores manifestaram a disposição de contribuir na melhoria da segurança no suprimento de carros-fortes, como a indicação de agências e postos onde é possível adequar as instalações para proteger bancários, vigilantes e clientes.

TRANSPORTE DE VALORES – Tanto a Contraf-CUT como a CNTV reiteraram a necessidade de acabar com o transporte de valores feito por bancários e utilizar somente empresas especializadas para fazer essa operação. As entidades protocolaram um ofício, anexando cópias de diversas notícias sobre ataques a bancos, incluindo matérias sobre decisões do TST condenando bancos que usaram funcionários para transportar dinheiro. A Febraban disse que os procedimentos envolvendo transporte de valores em regiões distantes estão sendo analisados, prometendo discutir o problema entre as partes.