Bancários enfrentam cenário adverso e fazem uma forte campanha salarial

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A Campanha Nacional dos Bancários 2016 foi um marco, com negociação muita dura com os bancos e governo. A Fenaban fincou pé para não repor a inflação, levando à categoria a maior greve dos últimos 25 anos, com 31 dias de paralisação. Conseguiu-se arrancar a duras penas uma proposta de 8% para 2016, mas já asseguramos para 2017 a reposição da inflação mais 1% de ganho real. A campanha foi dura num cenário adverso, mas os bancários não aceitaram a retirada de direitos, que estava proposta na mesa e, assim, saíram vitoriosos politicamente.


Apesar da intransigência dos patrões, os bancários enfrentaram com muita resistência a conjuntura de retrocesso e retomada da política econômica neoliberal no País e fizeram uma forte campanha salarial.  Esta foi a greve mais longa desde 2004, com 31 dias, e paralisação de mais de 13 mil locais de trabalho no País, que garantiu a resistência na correlação de forças com os bancos e o governo.


Fecharam um acordo bianual que resguarda o direito dos bancários de bancos públicos e privados, agregamos um novo direito, a licença paternidade de 20 dias e garantindo manutenção de todos os direitos já existentes para dois anos.


1ª GREVE NACIONAL DOS FINANCIÁRIOS:  O ano de 2016 foi de muita luta e conquistas para a categoria dos financiários que aumentaram sua percepção de pertencimento de classe, com mais força e unidade para ampliar as conquistas. Frustradas as negociações, os financiários aderiram à greve nacional dos bancários, no que se tornou também a primeira greve nacional do ramo.