Bancários fazem ato por melhorias no Plano de Funções Comissionadas

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Em Fortaleza, o Dia Nacional de Lutas por um Plano de Funções Comissionadas digno começou às 10 horas, debaixo do forte sol característico da capital. A agência escolhida foi a de Iracema, na avenida Duque de Caxias. A unidade é símbolo da luta por melhorias travada pelos trabalhadores da Caixa Econômica Federal, pois está numa área bastante movimentada, com intensa demanda, apesar da precária estrutura.


O empregado da Caixa e presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Saraiva, lembrou os 50 dias em que os profissionais da Caixa estiveram em greve e ressaltou a importância da campanha da Fenae, “Mais empregados para a Caixa – Mais Caixa para o Brasil”, que visa pressionar a empresa para alcançar pelo menos 100 mil empregados em seu quadro próprio.


Já o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará e presidente eleito para a próxima gestão, Carlos Eduardo, afirmou que o momento agora é de dar um pontapé inicial na campanha salarial, exigindo um processo de negociação sério, que venha a satisfazer as necessidades dos trabalhadores e evite greves. Ele salientou a importância de “construir, para além das políticas públicas, o respeito ao trabalhador, com as questões salariais”.

Negociação – Enquanto isso, em Brasília, a Contraf/CUT, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a Caixa realizaram mais uma rodada de negociações permanentes. A Caixa apresentou os diagnósticos para o novo Plano de Cargos Comissionados (PCC), chamado de Plano de Funções Gratificadas (PFG). Destacam-se a diminuição no número de cargos; a substituição das três tabelas salariais em uma única para todas as funções gratificadas e o estímulo para que os empregados possam crescer horizontalmente dentro de suas carreiras. A Caixa garantiu que, na sua proposta, não haverá redução de remuneração. Os empregados também apresentaram sua proposta para o novo PCC. A próxima reunião para apresentação final está pré-agendada para o dia 16/7.