O diretor do Sindicato e funcionário do Itaú, Ribamar Pacheco, afirma que as demissões são injustificáveis. “Nos últimos 12 meses já foram quase 8 mil demissões em todo o País. No Ceará, somente neste ano, já passam de 30 demissões. É uma política injustificável, principalmente, se for confrontada com o desempenho econômico do banco”, diz. O dirigente afirma ainda que se as demissões não cessarem, o movimento de protesto será intensificado. “Se o banco não assumir o compromisso, em vez de estarmos paralisando parcialmente as agências, paralisaremos o atendimento em todo o Estado”, alerta.
Alex Citó, também diretor do Sindicato e funcionário do Itaú, destaca que as demissões são ainda mais cruéis por colocarem na rua funcionários com muitos anos de empresa. “O objetivo do banco é lucrar e, para isso, está demitindo pessoas com 15, 20 anos de banco para admitir outras pessoas, na maioria mais jovens, e pagar um salário bem inferior”, afirma. Citó lembra ainda que o banco “feito pra você”, além de ir precarizar o emprego bancário, negligencia a segurança bancária. “As agências estão retirando as portas de segurança com detectores de metais, para facilitar a vida de bandidos e pôr em risco a vida de clientes, usuários e funcionários”.