Bancários do HSBC de Fortaleza realizaram, no dia 23/4, um Dia Nacional de Luta contra o processo de reestruturação em andamento no HSBC que está provocando demissões e fechamento de agências e piorando as condições de trabalho. Houve paralisação de 24 horas na agência do HSBC da Avenida Santos Dumont, com o objetivo de alertar os clientes contra o descaso do banco inglês.
O Sindicato dos Bancários do Ceará fez distribuição de carta aberta aos clientes sob o título de “HSBC: descaso no Brasil e no mundo”, para explicar os motivos dos protestos e pedir o apoio de toda a população. No Dia Nacional de Luta, os bancários cobraram respeito e valorização para os trabalhadores e clientes do banco.
Segundo Humberto Simão, diretor do Sindicato, “no Ceará, nós paramos para cobrar a realocação dos companheiros demitidos, como prometeu o HSBC, mas na prática não cumpriu. Outra reivindicação é o pagamento da segunda parcela da PLR. O banco maquiou seu balanço para não pagar a segunda parcela da PLR. Os bancários produziram e merecem receber”.
Apesar de ser um dos maiores bancos do planeta, com lucro mundial de U$ 16,2 bilhões (R$ 37 bilhões) em 2013, no Brasil a política do banco é reduzir custos. Somente nos primeiros três meses deste ano, 20 agências já foram fechadas e 142 funcionários dispensados, o que gera insegurança entre os trabalhadores.
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“Essa reestruturação do HSBC é nociva para trabalhadores e clientes, com demissões, fechamento de agências, aumento da pressão e aumento do assédio moral pelo cumprimento de metas absurdas e mudanças constantes no seu modelo de negócios, gerando insegurança no trabalho”.
Humberto Simão Filho, diretor do Sindicato e funcionário do HSBC