O aumento do salário mínimo para R$ 420,00 e o reajuste de 7,7% na tabela do Imposto de Renda são questões fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento nacional. Esse é o mote da III Marcha pela Valorização do Salário Mínimo e da tabela do Imposto de Renda, que as centrais sindicais farão no dia 6/11, quarta-feira, em Brasília. “O evento faz parte da guerra da correlação de forças, da disputa pelo Orçamento público”, declarou o presidente nacional da CUT, Artur Henrique da Silva Santos.
A CUT Ceará organizou uma caravana à Brasília, com saída de Fortaleza no domingo, dia 3/12 em direção à Brasília, com a participação de lideranças sindicais, de trabalhadores rurais e urbanos. O Sindicato dos Bancários está nessa luta em defesa dos interesses gerais da sociedade e também enviou sua representação à III Marcha.
Tabela do IR – A Central Única dos Trabalhadores, CGTB, CGT, CAT, SDS, Força e Nova Central aprovaram, que além do reajuste emergencial de 7,7% na tabela do Imposto de Renda – zerando a defasagem do governo Lula – vão lutar para que seja ampliado de três para cinco o número de alíquotas.
Atualmente há uma faixa de isentos – os trabalhadores com renda líquida até R$ 1.257,12 – e outras duas, com alíquotas de 15% (entre R$ 1.257,13 a R$ 2.512,08) e 27,5% (acima de R$ 2.512,08). Com o reajuste de 7,7%, os valores sobre os quais incidiriam as diferentes alíquotas seriam respectivamente de R$ 1.354,80 e R$ 2.707,27, desonerando um importante contingente de trabalhadores. Posteriormente, a proposta propõe a adoção de alíquotas variáveis para os vencimentos acima de R$ 1.354,80: de 10%, até R$ 2.258,00; 20%, até R$ 4.516,00; 25%, até R$ 6.774,00 e de 27,5% acima deste valor.