Bancários pedem suspensão da reestruturação da Visin

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Em negociação com a Contraf-CUT e a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB sobre as mudanças na Vice-Presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações, o Banco do Brasil recusou algumas das reivindicações dos dirigentes sindicais, como o pagamento de Verba de Caráter Pessoal por um ano, assim como a suspensão da reestruturação para que todas essas questões possam ser aprofundadas.


No entanto, o BB prorrogou em apenas 20 dias o início das mudanças – passando de 25 de janeiro para 15 de fevereiro –, o que foi considerado insuficiente pelo movimento sindical. Proposto pelos trabalhadores, o banco concordou em manter em suas cidades os funcionários que tiverem áreas reduzidas e de priorizar vagas comissionadas a quem perdeu função na reestruturação.


Cobrado pela Contraf-CUT, o BB informou que está agilizando a quebra da trava de concorrência, fará um curso de capacitação para quem for para a rede de agências, vai garantir a migração na lateralidade de 6 ou 8 horas se houver o cargo no novo prefixo e, ainda, a garantia de extra-quadro como escriturário em agência de preferência do funcionário, analisando ao número de pedidos de cada local, para se evitar um número grande de extra-quadro na mesma dependência.


Ficou acordado que o BB entregará semanalmente à Comissão de Empresa uma planilha com o quadro de vagas e movimentações para acompanhamento, e no dia 26/1 um quadro geral. Será feito contato com outras áreas para desbloqueio de vagas de cargos semelhantes, para realocação dos funcionários que estão perdendo funções.