
Na quarta-feira, dia 25/4, o Sindicato esteve na antiga agência do BNB na Rua Major Facundo, no Centro, que está desativada há mais de 10 anos. É para lá onde a agência da Praça Murilo Borges deve ser transferida, mas o prédio está abandonado e sem sinais de obras em andamento. Enquanto isso, o Banco desembolsa desde outubro passado R$ 40 mil por mês para pagar o aluguel do espaço e os funcionários do Centro trabalham em meio à pressão de desocupar o outro prédio – doado à Justiça Federal ainda no governo FHC.
“Essa agência era para estar reformada e em pleno funcionamento. Mas por conta dos descasos do Banco ela está assim, inoperante. O Banco anuncia que vai reformar e abrir agências, mas nada acontece”, denuncia Carmen Araújo, diretora do Sindicato e funcionária do BNB. A dirigente destaca que é preciso pressionar para que o Banco se fortaleça e atenda às necessidades da população.
O diretor do Sindicato e coordenador da CNFBNB, Tomaz de Aquino, destaca que existe apenas uma agência do Banco no Centro da capital cearense – número pequeno se comparado ao de outros bancos – e denuncia a inoperância da Direção Geral no sentido de fortalecer a instituição. “O BNB dispõe de recursos para ampliar a sua atuação, mas não tem agências nem funcionários suficientes. A Justiça Federal está cobrando a saída dos funcionários do seu prédio, então é preciso acelerar as obras para ter o BNB funcionando e atendendo no Centro”, afirma.
Dois dias depois, na sexta-feira 27/4, o Sindicato esteve na agência Centro para reforçar seu protesto. Há 25 anos instalada no prédio, a agência ocupa hoje apenas um dos 15 andares que um dia abrigaram a direção administrativa do Banco. “Logo mais, nem isso. A agência vai sair daqui e não sabemos para onde vai. Não sabemos se vai para a Rua Major Facundo porque o prédio está em situação deplorável. E agora, para onde vão os clientes dessa agência?”, questiona Tomaz.