Resultado da truculência: oito pessoas feridas, um sindicalista foi detido e houve muita confusão e correria no Centro de Fortaleza.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes, Geraldo Cunha, foi atingido na nuca por uma bala de borracha. Outro tentando defender os companheiros da agressão dos policiais, tentou pegar com a mão uma bomba jogada contra os manifestantes. O artefato estourou e o sindicalista foi levado ás pressas para o pronto socorro mais próximo. Um trabalhador foi atingido na cabeça por uma bala de borracha e desmaiou. Uma bomba de estilhaço atingiu outro sindicalista. O cenário foi de pânico e muita correria.
A CUT e o Sindicato dos Vigilantes repudiam a maneira arbitrária com que um ato pacífico de trabalhadores reivindicando direitos foi dispersada. No momento em que a tropa de choque avançava sobre os trabalhadores o presidente do Sindicato pediu para que todos colocassem as mãos para trás para mostrar que o ato era pacífico. De nada adiantou. O que se viu em seguida foram cenas de extrema brutalidade.
Solidariedade dos bancários – O Sindicato dos Bancários do Ceará lançou um manifesto durante o Seminário de Planejamento Estratégico da diretoria, em solidariedade aos vigilantes que foram agredidos pela PM do Ceará. Os bancários repudiam essa atitude arbitrária e truculenta da Polícia a trabalhadores reivindicando direitos.