Bancários se unem às demais categoriaS e dizem não à retirada de direitos

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Os bancários cearenses demostraram que não fogem à luta quando são convocados a defender os direitos dos trabalhadores, as conquistas na CLT, seus empregos e a aposentadoria. A resposta veio na Greve Geral do dia 30 de junho quando os bancários se juntaram aos cerca de 50 mil trabalhadores e trabalhadoras do Estado, de diversas categorias, que foram as ruas de Fortaleza exigir: Fora Temer; Nenhum Direito a menos e Diretas Já!


Segundo balanço parcial da paralisação dos bancários na Greve Geral do dia 30, foram mais de 100 locais de trabalho parados, sendo principalmente do Centro de Fortaleza, com adesão de trabalhadores de bancos públicos e privados.


A paralisação da categoria foi decidida em assembleias realizadas na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, nas quais os trabalhadores votaram unanimemente por cruzar os braços na greve de sexta, 30 de junho.


O presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, destaca que a indignação da categoria com os ataques promovidos pelo governo ilegítimo de Temer e sua base aliada no Congresso Nacional, motivaram a paralisação. “As reformas propostas pelo golpista Temer são na verdade um desmonte trabalhista, com retirada de muitos direitos. Nós bancários resistimos com luta por nenhum direito a menos, fora Temer e eleições diretas já”.