BANCÁRIOS TÊM REAJUSTE DE 4,31%, INJETANDO R$ 10,5 BI NA ECONOMIA

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O IBGE divulgou dia 6/9 o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de agosto, que regula o reajuste da categoria bancária. Em agosto, o índice ficou em 0,12%. O acumulado em 12 meses ficou em 3,28%. Com isso, já contando o aumento real de 1%, definido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancários terão reajuste de 4,31% nos salários, PLR e todas as demais verbas definidas pela convenção da categoria.


“A conjuntura não está favorável à classe trabalhadora. Todos os dias vemos notícias de corte nos nossos direitos. Graças à nossa unidade nacional, somos uma das poucas categorias que terá aumento real neste ano”, observou a presidenta Contraf-CUT, Juvandia Moreira.


Com o reajuste, os novos pisos de caixa e tesoureiro após a experiência sobem para R$ 3.244,55. O valor do vale-refeição passa a ser R$ 36,69/dia e o vale-alimentação de R$ 636,18/mês.


IMPACTO – O reajuste de 4,31% obtido pela categoria bancária injetará R$ 10,549 bilhões na economia entre 1º de setembro de 2019 a 31 de agosto de 2020, segundo cálculos do Dieese. Agora em setembro, apenas com a antecipação da 1ª parcela da PLR serão injetados R$ 3,488 bi na economia. Os valores já foram pagos pelo Banco do Brasil no dia 30/8, pela Caixa Econômica Federal no dia 3/9, e devem ser pagos pelo Itaú, Bradesco e demais bancos até o dia 20/9, exceto o Santander, que não conseguirá cumprir esse prazo devido a dificuldades internas do banco. Em 2018, o reajuste da categoria foi de 5% e, segundo o Dieese, o impacto da campanha nacional chegou a de R$ 9,922 bilhões.