
Os representantes do banco fizeram uma apresentação sobre a estrutura atual do Plano de Saúde, médico e odontológico e comunicaram o reajuste no plano. Cerca de 12% dos funcionários da ativa, que fizeram up-grade ou que têm agregados no plano, tiveram um reajuste de 14,91% na média. Já os funcionários aposentados a partir de 1º de janeiro deste ano tiveram um aumento de até 39% de reajuste.
“O aumento feito pelo banco, que atinge cerca de 9 mil funcionários, é um retrocesso. Nós não só não concordamos com essa atitude do Itaú como também vamos levar o debate ao comitê gestor do convênio médico, que tem condições de interferir na medida do banco. Valorizamos o processo negocial e reivindicamos que o Itaú reveja sua postura”, afirmou o representante da Fetrafi-NE na COE Itaú, Ribamar Pacheco.
Ele avalia que a atitude do banco em comunicar o reajuste ao invés de negociá-lo com a representação dos trabalhadores é muito negativa.
Os dirigentes sindicais, acompanhados de técnicos do Dieese, discutiram os números apresentados pelo Itaú. A Contraf-CUT protocolou um documento solicitando uma série de informações sobre o Plano de Saúde, como quantidade de ativos, aposentados, assistidos, agregados, por faixa etária; sinistralidade por faixa etária; valor total das co-participações; dentre outros itens.
Próximos passos – A negociação sobre o Plano de Saúde deve continuar em data a ser agendada para a primeira quinzena de abril. Outros pontos, como a PCR (Participação Complementar nos Resultados), auxílio-educação e as questões relativas ao emprego no banco, devem ser tratados em reuniões específicas que serão agendadas também no mês de abril.
A PCR estava em pauta para essa reunião, mas o debate foi adiado a pedido de Orticelli, que alegou não ter tido tempo hábil ainda para se inteirar sobre a questão.