No dia 30/4, durante nova rodada de negociação entre a Contraf-CUT e a Caixa Econômica Federal, o banco apresentou novas propostas a respeito do Plano de Cargos e Salários (PCS).
A Caixa negou reivindicação dos trabalhadores referente à aplicação do índice dos R$ 30,00 de 2004 para cálculo do teto da nova tabela, mantendo sua proposta de incluir apenas as VPs SP (1/3) e tempo de serviço (1/12). O motivo alegado para a negativa foi aumento de custos. No entanto, a Caixa aceitou fazer o pagamento desta verba para os que ganhavam mais de R$ 1.500,00 em 2004 corrigidos de acordo com os reajustes de 2005 a 2007 (correspondentes a 16,3%), elevando o valor para R$ 34,90.
O banco aceitou também a possibilidade de inclusão dos Técnicos Bancários Superiores (TBS) na nova tabela. Esses trabalhadores desistiriam de sua condição e passariam a ser Técnicos Bancários regulares. Assim, passariam a poder ocupar cargos em comissão.
Sobre a forma de avaliação para evolução na carreira, a Caixa aceitou a proposta dos trabalhadores de avaliação cruzada, que inclui avaliação dos empregados pelo gestor e deste pelos empregados. Além disso, o banco aceitou que uma parte dos critérios que definirão as promoções seja definida em cada unidade democraticamente.
Um avanço conquistado foi a concordância da Caixa em não vincular diretamente a possibilidade de promoção de um empregado ao desempenho da unidade em que ele trabalha.
“A Caixa praticamente concluiu sua proposta, porém, embora a proposta tenha aspectos positivos, é necessário que avance em alguns itens, como a quantidade de referências e a vinculação aos planos da Funcef. Para alterarmos essas questões precisamos debater com o conjunto dos empregados a necessidade de nos mobilizar”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Saraiva.