
Tal decisão fere o RH 060 que determina expressamente que a natureza da função é pagar e receber, não tendo a atribuição de vender produtos. Além disso, a Caixa previa o preenchimento de 6.000, ficando 1.600 vagas restantes para provimento a médio prazo, com distorções na tabela de distribuição dos cargos que reduzia em vários casos os atuais quadros de caixa.
Após críticas da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), a Caixa voltou atrás e firmou compromisso de tomar por base as reivindicações dos empregados e marcou nova rodada em quinze dias para discutir os critérios com base na demanda funcional.
Segundo Marcos Saraiva, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará e membro da CEE/Caixa, a representação dos bancários irá manter uma postura firme na mesa de negociação. “Não aceitaremos esse tipo de tratamento”, afirmou. Ele acrescentou, ainda, que “reduzir drasticamente o número de caixas e instalar azulões que obrigam os usuários a utilizar o auto-atendimento ou os serviços de casas lotéricas nas portas foi uma famigerada política utilizada durante o governo de FHC que não pode ser revivida, principalmente, durante uma gestão democrática e popular”.