Bancos diminuem postos de empregos por dois meses consecutivos

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Enquanto as mais diversas áreas econômicas do País vão aumentando o saldo de contratações formais, fazendo com que os patamares de geração de postos de trabalho retornem aos níveis pré-crise, os bancos continuam na contramão elevando o número de demissões.


Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados na segunda-feira, dia 18/5, o estoque geral do País cresceu 106.205 vagas em abril, mas o específico dos bancos caiu 437 postos. No mês anterior o cenário foi parecido.


O vexame é agravado pelos resultados do setor de serviços, onde os bancos se enquadram. Sozinho, o setor foi responsável por quase 60% (59.279) das vagas criadas em abril. Dentre todos os segmentos que compõem o setor de serviços, somente os bancos apresentaram mais demissões que contratações, longe do segundo pior resultado – serviços médicos e odontológicos – que teve balanço positivo de mais de 9 mil postos.

RETOMADA – O mês de abril foi o terceiro consecutivo com resultado positivo e é o melhor desde setembro do ano passado, último antes da crise internacional, quando o saldo cresceu em 282.841 vagas. A retomada do crescimento começou em fevereiro com a criação de 9.179 vagas e se intensificou em março, com o aumento de 34.818 postos no saldo do País. Entre janeiro de 2003 a abril de 2009 foram gerados 7.769.426 postos de trabalho. O estoque de trabalhadores com carteira assinada no Brasil é de 32,04 milhões.