Essa prática caracteriza assédio moral puro e não será tolerada pelo Sindicato dos Bancários do Ceará que repudia a vergonhosa atitude adotada por colegas, temporariamente ocupantes de funções de gestão em bancos públicos que deveriam dar o exemplo de democracia e respeito aos trabalhadores, uma vez que se tratam de instituições vinculadas ao dito governo democrático e popular do PT, PC do B, PMDB e PDT e outros partidos da chamada base aliada.
Bancários devem reagir – O Sindicato está coletando todas as denúncias de assédio moral obtidas através de sua base de associados para tomar providências legais e políticas cabíveis, inclusive o encaminhamento de procedimentos junto ao Ministério Público do Trabalho. Ao mesmo tempo, o Sindicato orienta que os funcionários dos bancos busquem negociar diretamente com suas chefias a compensação das horas não trabalhadas na greve, sem prejuízo de compromissos com suas atribuições relacionadas à qualificação, formação profissional, saúde e outros de caráter imprevisível envolvendo sua própria pessoa ou familiares.
Bancos do Governo são os que mais assediam trabalhadores para compensar horas da greve
Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal lideram o ranking dos bancos cujos gestores mais pressionam seus subordinados a compensarem as horas não trabalhadas durante o período de greve. E para isso utilizam todo tipo de artifício como rodízio de serviços dentro da própria unidade, cobrança das duas horas mediante realização de tarefas complementares alheias à rotina do empregado e ainda sob a subordinação direta de terceirizados e até o cúmulo de constranger publicamente delegados e ativistas sindicais, chamando-os à atenção na frente de todos os colegas e até da clientela.