Bancos são multados em R$ 2,2 milhões

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Oito bancos foram multados na quarta-feira, dia 23/7, em R$ 2,2 milhões por descumprimento da legislação federal de segurança. O campeão foi o Itaú que arcou com R$ 460 mil, seguido pelo Santander com R$ 430 mil, o ABN Real com R$ 391 mil, Banco do Brasil com R$ 300 mil e o Bradesco com R$ 280 mil. A agência São Joaquim da Barra, da Nossa Caixa, no interior de São Paulo, sofreu a pena de interdição do estabelecimento por funcionar sem plano de segurança aprovado.


As multas foram aplicadas pela Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), durante a sexta reunião do ano ocorrida nas dependências da Polícia Federal, em Brasília. A CCASP é formada por autoridades e entidades representativas de trabalhadores e empregadores na área de segurança privada, como bancos e empresas de vigilância e transporte de valores. Foram analisados 267 processos contra bancos, abertos durante a fiscalização da Polícia Federal nas agências e postos para a verificação dos planos de segurança. Também foram julgados processos contra empresas de vigilância, que sofreram advertências, multas e cancelamentos dos registros de funcionamento. A reunião foi coordenada pelo delegado da Polícia Federal, Adelar Anderle.


As principais infrações punidas foram ausência de planos de segurança aprovados pela Polícia Federal, falta de vigilante na sala de auto-atendimento das agências, alarme inoperante e falhas no detector de metas das portas giratórias.

NOVA LEGISLAÇÃO – Anderle comunicou aos integrantes da CCASP a iniciativa da Polícia Federal de elaborar um projeto de lei para atualizar a legislação de segurança privada. As entidades ressaltam que o transporte de valores não venha a ser feito por bancários, reafirmando o que estabelece a lei vigente. Também reiteram a necessidade do fim da guarda da chave do cofre por bancários, citando a experiência da Caixa Econômica Federal que contratou empresas especializadas em segurança para a abertura e fechamento das agências e postos.