Banqueiro quer muito lucro, mas oferece péssimo atendimento

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Parte do ganho dos bancos se deve ao aumento da receita com a prestação de serviços. Os 21 maiores bancos de varejo de capital aberto, entre eles Banco do Brasil, Itaú/Unibanco e Bradesco faturaram R$ 14,3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, acima do faturamento obtido em igual período de 2008. Só as receitas com tarifas e serviços cobrem as despesas com pessoal e os gastos administrativos.


Como se não bastasse, os banqueiros não fazem qualquer investimento dos seus lucros para melhorar a vida de seus clientes. Demitem sem cerimônia, precarizando o atendimento e aumento o tempo de espero na fila; descumprem a jornada dos trabalhado muitas vezes; além disso, cobram juros e as tarifas mais alta do mundo, enviando a conta disso tudo para a sua clientela.


Portanto, os clientes ainda continuam sendo mal atendidos. Suas principais reclamações são o tempo excessivo perdido em filas e o precário atendimento. Com o aumento da automação dos serviços, o número de funcionários é cada vez menor, proporcionalmente, para atender aos clientes nas agências.


Serviços básicos à disposição dos clientes – Os bancários em greve desde o dia 24 de setembro agradecem à compreensão da população e anunciam que foram fechadas somente as agências e os autoatendimentos de algumas unidades, mas continuam funcionando normalmente os serviços básicos alternativos ao atendimento bancário, nos diversos locais colocados à disposição dos clientes. São eles: internet, postos eletrônicos nos supermercados, farmácias, shopping centers, postos de gasolina e agências lotéricas. Essas alternativas têm a vantagem do fácil acesso ao cliente dos bancos, sejam públicos ou privados.