Beneficiários da ação de horas extras do BB recebem valores no Sindicato

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A ação que o Sindicato dos Bancários moveu contra o Banco do Brasil, que visa o pagamento de horas extras de caixas executivos, que trabalharam como tal no período de 27/8/86 a 26/8/88, foi extinto. O Sindicato disponibilizou pagamento dos funcionários listados na ação desde a última quinta-feira, dia 25/1, na sede da entidade. A programação de pagamento seguiu a ordem de chegada. Continuam sendo atendidos os beneficiários da ação.

As dúvidas e questionamentos devem ser encaminhados ao Departamento Jurídico do Sindicato, das 8 às 12 horas ou através do telefone (85) 3252 4266.

São beneficiários da ação 587 funcionários do Banco do Brasil, que exerciam a função de caixas executivos no período de 27/8/1986 a 26/8/1988.

Acordo – O acordo entre Sindicato e Banco do Brasil foi aprovado em assembléia realizada no dia 11/1 e homologada na 3ª Vara do Trabalho de Fortaleza no dia 12/1. O acordo extinguiu o recurso que ainda tramitava no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. A ação tramitava na Justiça desde agosto de 1988 e o Sindicato ganhou a ação em 1ª e 2ª instâncias.

Pelo o acordo, o BB pagou aos funcionários listados no processo 66% do valor da dívida.

DEPOIMENTOS

“É uma conquista pela força, trabalho e garra do Sindicato dos Bancários do Ceará. A gente até duvidou por um tempo que essa ação fosse ser agilizada, mas a vitória chegou pela luta do Sindicato, que está de parabéns”. (Elias Soares Menezes, 53 anos, aposentado, ex-funcionário do Banco do Brasil por 28 anos).

“Eu não tinha conhecimento dessa causa. Pra mim, não significou uma conquista individual dos beneficiários dessa ação. É uma vitória de toda a classe, porque isso fortalece o Sindicato na luta por outras causas”. (Jane Mary Mourão, funcionária do Banco do Brasil há 28 anos, atualmente gerente de grupo na Gerel Fortaleza).

“O Sindicato agiu de forma hábil através do setor Jurídico. E a classe está tendo seus direitos garantidos pelo governo: a gente tem visto que as causas trabalhistas antes emperradas estão começando a serem ganhas”. (Clodoaldo Moreira, 50 anos, funcionário do Banco do Brasil da Praça dos Correios há 25 anos).