
Com o limite imposto pela direção do Banco, a CNFBNB/Contraf-CUT deu por encerrado o debate sobre o acordo naquela ocasião e está orientando os sindicatos com BNB na base a rediscutirem a questão com o funcionalismo, visando tomada de posição final sobre o assunto.
A reunião prosseguiu com a CNFBNB/Contraf-CUT cobrando do Banco definição sobre o comissionamento de todos os Analistas Bancários das Centrais de Retaguarda, advertindo que não aceitará quaisquer manobras utilizadas pelo Banco que venham de encontro à justa reivindicação pelo tratamento isonômico nas CRO’S. A Comissão dos Funcionários cobrou também a adesão do Banco ao protocolo assinado pela Contraf com a Fenaban que garante o acompanhamento e a tomada de medidas em relação ao assédio moral.
Outro assunto colocado na mesa foi à escolha do Conselheiro Representante dos Funcionários, cuja implantação já foi autorizada pelo Governo Federal, cabendo ao Banco dar celeridade ao processo de regulamentação e eleição. O Ponto Eletrônico também foi alvo de cobrança, reforçada pela CNFBNB/Contraf-CUT tendo em vista posicionamento do Ministério do Trabalho, afirmando ser optativo o modelo de ponto a ser utilizado pelas empresas, o que derruba o argumento da Diretoria do BNB de ter que esperar pela posição final do Ministério.
A CNFBNB/Contraf-CUT registrou sua insatisfação com o lucro reduzido do BNB em 2010, repercutindo negativamente no pagamento da PLR e não aceitou as explicações para a queda no resultado em função de provisionamentos elevados impostos pelo Banco Central.