BNB quer aumentar negócios sem oferecer condições a gestores intermediários

58


Gerentes de Negócios PRONAF procuraram o Sindicato dos Bancários do Ceará para denunciar o que consideram discriminação quanto a não oferta pelo Banco das mesmas condições materiais, profissionais e salariais que são dispensadas a outros gestores, em razão basicamente da lotação que ocupam.


Os GNs PRONAF que buscaram o Sindicato reivindicam a valorização da função ao nível da comissão de um Gerente de Negócios M5, visto que hoje eles não possuem a comissão atrelada a nenhum mercado tendo sido, por esse motivo, nivelados ao valor da comissão de agencias M1. Não obstante, possuem uma carteira imensa de clientes aos quais gerenciam sozinhos, pois não há GSN para a carteira de Pronaf. Da forma que está, os GNs Pronaf só têm o ônus do exercício da função, o bônus foi esquecido pelo Banco, reclamam.


Outra reclamação é quanto à falta de condições de funcionamento das chamadas agências itinerantes. Nesse caso, o funcionário tem que trabalhar com o seu próprio computador, sem acesso aos sistemas do Banco e, por isso, tendo que consultar constantemente alguém na agência para atender o caso específico de cada cliente. Além do mais, ao utilizar o próprio equipamento, o profissional tem o risco de perda, danos ou roubos, risco que o banco não cobre.


Outra queixa comum a todos os GNs de mercados que não são M5 e aos Agentes de Desenvolvimento, diz respeito a não disponibilização de smartphones com acesso à internet – que hoje só acontece para GNs e GEs de M5 e Gerentes Gerais – visto que aqueles também têm necessidade de acessar o e-mail corporativo quando estão no exercício externo de sua função: visitas, agências itinerantes, dentre outros. No caso dos Agentes é ainda mais grave, pois eles não podem acessar externamente o e-mail nem pelo computador pessoal.


Outros segmentos de funcionários, como de Caixas Executivos, também têm procurado o SEEB/CE para exigir que negocie com o Banco a valorização de suas funções. Segundo os caixas, suas responsabilidades só aumentam e os riscos do exercício da função também. Agravante se revela no caso dos caixas que são apenas “investidos” na função. Estes sequer têm direito à remuneração quando de férias ou se afastam temporariamente até por questão de saúde.


No caso dos caixas com investidura que estão nesta situação há anos, o SEEB/CE reitera as constantes cobranças feitas ao Banco no sentido de suas efetivações.