“A unidade é, normalmente, muito lotada, pois a região em que se encontra tem uma grande demanda de atendimento. A situação já era difícil sem a reforma, com ela então, só tem piorado. A agência realmente se tornou um canteiro de obras”, afirmou o diretor do Sindicato, Marcos Saraiva.
A gerência da unidade informou que vem fazendo um trabalho de esclarecimento sobre a reforma junto à clientela e aos empregados, que trabalham de máscara, e que uma copeira passa regularmente distribuindo água. Além disso, como os trabalhos da reforma se estendem diariamente até às 22h, os procedimentos que produzem barulho só são realizados após o expediente bancário.
“Isso aqui é um caos total. Além de a agência estar sempre lotada, agora nós estamos expostos a essa poeira, com a fiação toda exposta, não se sabe onde é a saída de emergência, não se sabe de nada. Até na casa da gente, quando estamos fazendo uma reforma, isolamos o local, fechamos…só a Caixa que não sabe disso”, reclamou uma cliente que disse estar desde a abertura da unidade esperando atendimento.
O Sindicato dos Bancários do Ceará já pediu uma audiência de mediação junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para tentar solucionar a questão. “Estaremos atentos à situação da agência”, avisa Saraiva.